segunda-feira, 29 de junho de 2015

Ácido fólico... A prevenção é sempre o melhor caminho!!


Toda mulher que deseja ter um filho precisa redobrar a atenção para a sua alimentação e hábitos. Os cuidados com a gravidez devem ser tomados antes mesmo da mamãe estar grávida. Portanto, saber o que comer neste período é fundamental. Digo isso porque toda futura mamãe precisa guardar esse nome na agenda: Ácido Fólico, que é uma vitamina do complexo B presente no espinafre, aspargo, brócolis, vegetais de folhas verde-escuras, fígado, frutas cítricas e gema de ovo.

A deficiência de ácido fólico na alimentação da mamãe pode causar uma malformação do tubo neural do bebê que está começando o seu crescimento e desenvolvimento dentro da barriga. O tubo neural é formado logo no primeiro mês da gestação e é o sistema nervoso primitivo do feto. Ele se desenvolverá para a formação do cérebro e da medula espinhal do bebê. Devido a carência de ácido fólico, o tubo neural pode não se fechar completamente, causando alterações como anencefalia (quando o bebê nasce com uma pequena parte ou mesmo com ausência de cérebro levando a morte poucos dias depois do nascimento), ou espinha bífida (que é a exposição da medula espinhal e que deixa sequelas de graus variados).

Estudos mostram que a ingestão de ácido fólico três meses antes de a mulher engravidar e três meses depois da fecundação previne em mais da metade as chances do bebê vir a apresentar alterações do tubo neural.
Essa deficiência é um dos problemas que podem ser evitados antes mesmo do início da gravidez. Se a intenção é evitar problemas em relação ao fechamento do tubo neural, não adianta ingerir a vitamina depois de algumas semanas de gestação. Como o fechamento se dá nas 4 primeiras semanas, depois desse tempo o tubo neural já se formou e não há mais tempo do ácido fólico agir. Porém a ingestão de ácido fólico deve ser mantida de acordo com as recomendações médicas.

Reforço de ácido fólico - Por vezes, só a alimentação não oferece a quantidade suficiente de ácido fólico que a mulher precisa ingerir diariamente, pois o cozimento dos alimentos diminui a ação da vitamina. Os médicos recomendam uma suplementação para que a dose recomendada de ácido fólico seja ingerida pela futura mamãe. A quantidade indicada pela Organização Mundial da Saúde e defendida pelos médicos é de 0,4 miligrama por dia de ácido fólico para a prevenção de ocorrência dos defeitos do tubo neural. As mamães que já tiveram um filho com algum tipo de alteração do tubo neural merecem dose extra de ingestão dessa vitamina.

O ácido fólico previne outras alterações também como doenças do coração, do trato urinário e fissura lábio-palatina. Para a mamãe, a vitamina traz benefícios como prevenir doenças cardíacas, certos tipos de câncer e anemia.


Riscos do consumo em excesso de ácido fólico:
O Folato (ácido fólico) é uma vitamina solúvel em água e isso facilita a sua regulação pelo corpo: qualquer excesso será eliminado naturalmente através da urina. Assim a overdose não ocorre com a alimentação, mas pode ocorrer a partir de suplementos - ingerir uma dose excessiva de ácido fólico pode resultar em problemas digestivos, dor de estômago, náusea e reações cutâneas tipo urticária. Também pode ocorrer a deficiência de vitamina B12 e consequentemente uma anemia. A quantidade acima de 5000 microgramas de ácido fólico por dia é considerada perigosa.


A prevenção é o melhor caminho, então, previna-se!!

terça-feira, 2 de junho de 2015

Ultrassom Morfológico!


Ultrassom é uma das maravilhas do mundo para quem está grávida. Nesses poucos momentos se pode ver o bebê dentro do ventre, saber que o bebê realmente está ali e se está bem. Durante a gravidez a mulher passa por algumas sessões de ultrassom e pelo menos uma delas é o ultrassom morfológico. Mas o que é de fato uma ultrassom? Esse exame se trata de emissão de ondas de som que batem na parede do corpo e volta em forma de imagens. É um exame super seguro para gestantes e bebês e podem detectar problemas como descolamento de placenta, malformação, ver a maturidade da placenta. Mas também proporciona a mamãe e papai cenas inesquecíveis como o bebê chupando o dedinho ou mesmo a descoberta do sexo do bebê.

(Fonte: Google Imagens)

O ultrassom morfológico é uma variação do ultrassom convencional. Ele é normalmente feito entre a 11ª e 14ª semana ou 20ª e 24ª semana da gravidez. Nestas épocas pode-se ver o feto ainda por inteiro dentro do útero e com maior facilidade do que nas semanas posteriores, e com mais clareza do que nas semanas anteriores. A ultrassonografia morfológica ainda mostra com detalhes todos os órgãos internos do bebê, evidenciando se há algum problema ou se o desenvolvimento do bebê está indo bem. Órgãos como estômago, pulmão, coração, bexiga e rins são visualizados no ultrassom morfológico. O exame também mostra presença de osso nasal, quinta falange (presença do quinto dedo da mão do bebê), além de fazer uma medição minuciosa das veias e artérias do cérebro e do coração do bebê. Os ossos também são pontos importantes nesse exame, sejam na coluna, o fêmur, o úmero e outros, todos são checados para saber se estão se desenvolvendo conforme as semanas de gestação.

Alguns recursos, além das ondas de som, podem ser usados, como o doppler que verifica a intensidade do fluxo de sangue da placenta para o bebê e para seu coração. O ultrassom morfológico também é feito para monitorar e saber a localização exata e condições da placenta. 

A maioria dos médicos pede o ultrassom morfológico entre a 20ª e 24ª semanas. Um dos motivos também é a possível detecção da síndrome de Down através da medição da prega nucal, a famosa translucência nucal. Mas a maioria das detecções positivos para essa síndrome pela medição é um alarme falso positivo, levando em conta que que o diagnóstico retrata em apenas 5% dos casos a realidade com certeza. Se algum outro problema for detectado na ultrassonografia morfológica, como no coração, seu obstetra pedirá outro exame específico para descartar ou confirmar o problema. Existem exames apropriados para coração, cabeça e rins do bebê e até a aminiocentese caso seja suspeito de síndrome de Down.

O ultrassom morfológico pode durar de 20 a 50 minutos. Então fique preparada para ficar deitada durante um bom tempo de barriga para cima. Caso sinta desconforto, avise ao médico. Para quem já passou por uma gestação sabe que essa posição pode trazer falta de ar por comprimir o abdome e limitar a respiração. Então peça uma pausa ou mudança de posição ao médico ultrassonografista.


Beijos, Mariana