sexta-feira, 24 de junho de 2016

Conselho Federal de Medicina define critérios para realização de cesáreas

Entrou em vigor na ultima quarta feira (22) a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre a realização de cesáreas.
A resolução determina que a mulher tem direito de optar pela cesariana desde que assine um termo de consentimento livre e esclarecido, que comprove que ela sabe dos riscos e benefícios do procedimento. Além disso, determina que a cesariana a pedido da gestante só possa ser feita a partir da 39ª semana de gestação (antes isso poderia acontecer a partir da 37ª semana). 
O CFM adotou o marco de 39 semanas por ser o período em que se inicia a gestação a termo. Redefinida em 2013 a partir de estudos analisados pelo Defining "Term" Pregnancy Workgroup, organizado pelo Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG), este é o período que vai de 39 semanas a 40 semanas e 6 dias. Antes dessa recomendação, bebês que nasciam entre a 37ª e a 42ª semana eram considerados maduros. No entanto, pesquisas apontaram a incidência recorrente de problemas específicos em grupos de neonatos com idade gestacional inferior a 39 semanas.
De acordo com a ACOG, bebês que nascem antes do tempo têm maior possibilidade de apresentar problemas respiratórios, como a síndrome do desconforto respiratório; dificuldades para manter a temperatura corporal e para se alimentar. Além disso, têm tendência a registrar altos níveis de bilirrubina, o que pode causar icterícia e, em casos severos, gerar danos cerebrais; assim como problemas de visão e audição.
Mas existem exceções, como em caso de intercorrências médicas que determinem a necessidade de adiantamento do parto para preservar a saúde da gravida ou do bebê (como a pré-eclâmpsia, por exemplo, que provoca o aumento perigoso da pressão arterial da mulher) ou também quando a mulher entra em trabalho de parto antes da 39ª semana.
“Quando não há indicação médica que justifique a antecipação do parto, é primordial respeitar o prazo de 39 semanas para realização de cesariana a pedido da gestante. Um dos reflexos dessa norma será a redução de casos de recém-nascidos com dificuldades de adaptação à vida extrauterina e, consequentemente, a redução das taxas de internação em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal”, aponta o pediatra e corregedor do CFM, José Fernando Maia Vinagre.
A resolução do CFM já entrou em vigor nesta quarta-feira, portanto mulheres que já tenham agendado seu parto para um período anterior às 39 semanas de gestação, deverão remarcá-lo para atender à nova exigência.

Clique aqui para visualizar na integra a publicação do DOU

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Medida da Agência Nacional de Saúde tenta conter cesáreas desnecessárias.


Uma resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que estabelece normas para tentar conter a realização de cesáreas desnecessárias passa a valer a partir desta segunda-feira (06/07). Entre elas está o maior acesso a informações por parte das pacientes e aumento do controle sobre a atuação dos médicos.

Agora, as consumidoras de planos de saúde poderão solicitar às operadoras os percentuais de cesarianas e de partos normais por estabelecimento de saúde, por médico e por operadora e devem receber os dados em, no máximo, 15 dias após o pedido. Caso não cumpram, as operadoras serão multadas em R$ 25 mil. Outra mudança é a obrigatoriedade de um cartão da gestante em que o médico deve registrar o desenvolvimento de todo o pré-natal e detalhar as condições maternas e fetais. O objetivo do cartão, segundo a ANS, é que o médico responsável por fazer o parto tenha acesso a todas as informações sobre a gestação.

O ponto mais polêmico é o uso do partograma. Esse documento deve conter tudo o que ocorre durante o trabalho de parto. Será um dos requisitos dos planos de saúde para o pagamento do procedimento e uma forma de monitorar se a cesárea era necessária ou não. Cirurgias marcadas com antecedência, sem que a mãe e o bebê apresentem qualquer problema que justifiquem, podem ser barradas.

Operadoras terão de avaliar pedidos dos consumidores
Agora, se uma gestante decide pela cesárea sem necessidade, os médicos podem seguir indicando – desde que deixem claro que é a vontade da consumidora. Mas os pedidos serão avaliados caso a caso pelos planos de saúde. Se o procedimento não for aprovado, a gestante terá de pagar pela cirurgia. É semelhante ao que ocorre com cirurgias estéticas hoje.

As pessoas devem checar o que diz o contrato com o plano de saúde e podem pedir para incluir a cesárea por desejo da gestante, por exemplo. Cabe à operadora aceitar ou não – sugere Rogério Wolf de Aguiar, presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremers).

Segundo o Ministério da Saúde, há 23,7 milhões de mulheres que tem planos com atendimento obstétrico. Em abril, a Organização Mundial da Saúde divulgou que o país vive uma “epidemia de cesáreas”. Na rede privada, esse tipo de procedimento obstétrico chega a 84%, enquanto na rede pública é de 40%.

Texto - Fonte: Diario Catarinense on line (06/07/2015)


Vale a pena se informar, pra não ter surpresas na hora do parto!

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Ácido fólico... A prevenção é sempre o melhor caminho!!


Toda mulher que deseja ter um filho precisa redobrar a atenção para a sua alimentação e hábitos. Os cuidados com a gravidez devem ser tomados antes mesmo da mamãe estar grávida. Portanto, saber o que comer neste período é fundamental. Digo isso porque toda futura mamãe precisa guardar esse nome na agenda: Ácido Fólico, que é uma vitamina do complexo B presente no espinafre, aspargo, brócolis, vegetais de folhas verde-escuras, fígado, frutas cítricas e gema de ovo.

A deficiência de ácido fólico na alimentação da mamãe pode causar uma malformação do tubo neural do bebê que está começando o seu crescimento e desenvolvimento dentro da barriga. O tubo neural é formado logo no primeiro mês da gestação e é o sistema nervoso primitivo do feto. Ele se desenvolverá para a formação do cérebro e da medula espinhal do bebê. Devido a carência de ácido fólico, o tubo neural pode não se fechar completamente, causando alterações como anencefalia (quando o bebê nasce com uma pequena parte ou mesmo com ausência de cérebro levando a morte poucos dias depois do nascimento), ou espinha bífida (que é a exposição da medula espinhal e que deixa sequelas de graus variados).

Estudos mostram que a ingestão de ácido fólico três meses antes de a mulher engravidar e três meses depois da fecundação previne em mais da metade as chances do bebê vir a apresentar alterações do tubo neural.
Essa deficiência é um dos problemas que podem ser evitados antes mesmo do início da gravidez. Se a intenção é evitar problemas em relação ao fechamento do tubo neural, não adianta ingerir a vitamina depois de algumas semanas de gestação. Como o fechamento se dá nas 4 primeiras semanas, depois desse tempo o tubo neural já se formou e não há mais tempo do ácido fólico agir. Porém a ingestão de ácido fólico deve ser mantida de acordo com as recomendações médicas.

Reforço de ácido fólico - Por vezes, só a alimentação não oferece a quantidade suficiente de ácido fólico que a mulher precisa ingerir diariamente, pois o cozimento dos alimentos diminui a ação da vitamina. Os médicos recomendam uma suplementação para que a dose recomendada de ácido fólico seja ingerida pela futura mamãe. A quantidade indicada pela Organização Mundial da Saúde e defendida pelos médicos é de 0,4 miligrama por dia de ácido fólico para a prevenção de ocorrência dos defeitos do tubo neural. As mamães que já tiveram um filho com algum tipo de alteração do tubo neural merecem dose extra de ingestão dessa vitamina.

O ácido fólico previne outras alterações também como doenças do coração, do trato urinário e fissura lábio-palatina. Para a mamãe, a vitamina traz benefícios como prevenir doenças cardíacas, certos tipos de câncer e anemia.


Riscos do consumo em excesso de ácido fólico:
O Folato (ácido fólico) é uma vitamina solúvel em água e isso facilita a sua regulação pelo corpo: qualquer excesso será eliminado naturalmente através da urina. Assim a overdose não ocorre com a alimentação, mas pode ocorrer a partir de suplementos - ingerir uma dose excessiva de ácido fólico pode resultar em problemas digestivos, dor de estômago, náusea e reações cutâneas tipo urticária. Também pode ocorrer a deficiência de vitamina B12 e consequentemente uma anemia. A quantidade acima de 5000 microgramas de ácido fólico por dia é considerada perigosa.


A prevenção é o melhor caminho, então, previna-se!!

terça-feira, 2 de junho de 2015

Ultrassom Morfológico!


Ultrassom é uma das maravilhas do mundo para quem está grávida. Nesses poucos momentos se pode ver o bebê dentro do ventre, saber que o bebê realmente está ali e se está bem. Durante a gravidez a mulher passa por algumas sessões de ultrassom e pelo menos uma delas é o ultrassom morfológico. Mas o que é de fato uma ultrassom? Esse exame se trata de emissão de ondas de som que batem na parede do corpo e volta em forma de imagens. É um exame super seguro para gestantes e bebês e podem detectar problemas como descolamento de placenta, malformação, ver a maturidade da placenta. Mas também proporciona a mamãe e papai cenas inesquecíveis como o bebê chupando o dedinho ou mesmo a descoberta do sexo do bebê.

(Fonte: Google Imagens)

O ultrassom morfológico é uma variação do ultrassom convencional. Ele é normalmente feito entre a 11ª e 14ª semana ou 20ª e 24ª semana da gravidez. Nestas épocas pode-se ver o feto ainda por inteiro dentro do útero e com maior facilidade do que nas semanas posteriores, e com mais clareza do que nas semanas anteriores. A ultrassonografia morfológica ainda mostra com detalhes todos os órgãos internos do bebê, evidenciando se há algum problema ou se o desenvolvimento do bebê está indo bem. Órgãos como estômago, pulmão, coração, bexiga e rins são visualizados no ultrassom morfológico. O exame também mostra presença de osso nasal, quinta falange (presença do quinto dedo da mão do bebê), além de fazer uma medição minuciosa das veias e artérias do cérebro e do coração do bebê. Os ossos também são pontos importantes nesse exame, sejam na coluna, o fêmur, o úmero e outros, todos são checados para saber se estão se desenvolvendo conforme as semanas de gestação.

Alguns recursos, além das ondas de som, podem ser usados, como o doppler que verifica a intensidade do fluxo de sangue da placenta para o bebê e para seu coração. O ultrassom morfológico também é feito para monitorar e saber a localização exata e condições da placenta. 

A maioria dos médicos pede o ultrassom morfológico entre a 20ª e 24ª semanas. Um dos motivos também é a possível detecção da síndrome de Down através da medição da prega nucal, a famosa translucência nucal. Mas a maioria das detecções positivos para essa síndrome pela medição é um alarme falso positivo, levando em conta que que o diagnóstico retrata em apenas 5% dos casos a realidade com certeza. Se algum outro problema for detectado na ultrassonografia morfológica, como no coração, seu obstetra pedirá outro exame específico para descartar ou confirmar o problema. Existem exames apropriados para coração, cabeça e rins do bebê e até a aminiocentese caso seja suspeito de síndrome de Down.

O ultrassom morfológico pode durar de 20 a 50 minutos. Então fique preparada para ficar deitada durante um bom tempo de barriga para cima. Caso sinta desconforto, avise ao médico. Para quem já passou por uma gestação sabe que essa posição pode trazer falta de ar por comprimir o abdome e limitar a respiração. Então peça uma pausa ou mudança de posição ao médico ultrassonografista.


Beijos, Mariana



quinta-feira, 28 de maio de 2015

Nitrato de Prata... A gotinha!

Ando meio sumida... mas estou tão cheia de trabalho, que está faltando tempo! Só que hoje, resolvi postar... Uma amiga acabou de ser mamãe (Parabéns Mi), o Gui nasceu de um parto cesáreo, lindo e forte. Mas o que isso tem a ver com postar hoje?? É que assim que o Gui nasceu, recebi pelo whatsapp algumas fotos dele, enviadas pelo papai babão, e em uma delas, a médica estava pingando o colírio (nitrato de prata) em seu olhinho!! Resolvi então falar um pouco sobre isso!!


O colírio de nitrato de prata é pingado nos olhos dos recém-nascidos, assim que nascem, para evitar dois tipos graves de conjuntivite: a conjuntivite causada pela bactéria Neisseria Gonorrheae e a conjuntivite causada pela bactéria Chlamydia Trachomatis. Tais bactérias podem infectar um bebê que tenha nascido de parto normal se a mãe tiver gonorreia ou clamídia. Se a mãe não for portadora das bactérias mencionadas ou se a criança nascer de cesariana, logicamente não se põe o tal colírio nos olhinhos dos bebês, certo? ERRADO! Por incrível que pareça a administração do nitrato de prata em recém-nascidos faz parte do rol de procedimentos chamados “de rotina” na maioria dos hospitais brasileiros. Ou seja: nasceu, pingou! 


Para saber se você é portadoras dessas bactérias é muito simples, basta solicitar ao seu Ginecologista que lhe faça um exame chamado SWAB. Nesse exame o médico coleta material da vagina e ânus da mulher com um cotonete e manda para o laboratório. Se der positivo e se você tiver um parto normal, o seu bebê terá que receber as gotinhas. Se der negativo, ou se você for submetida a uma cesariana, você pode solicitar que o colírio não seja aplicado (em algumas maternidades, não são todas em que essa opção existe).

O colírio é um procedimento de praxe nas maternidades de todo o país, mas é bom você saber então que o nitrato de prata pode causar conjuntivite química (em aproximadamente 20% dos casos). Além disso, em concentrações maiores, costuma ser usado para queimar verrugas (isso fica registrado, a critério de informação, já que o colírio usado é sempre o Nitrato de Prata 1%)

Agora que você já sabe para que serve o colírio de nitrato de prata, peça a seu Ginecologista que lhe faça um SWAB e se der negativo procure se informar imediatamente sobre como você pode impedir que esse procedimento seja realizado. A escolha de um bom pediatra para lhe acompanhar na sala de parto pode resolver a questão.

Dicas:
– Um acompanhante bem informado é muito útil, recém-parida a mulher não está em condições de lutar por seus ideais, principalmente se tiver acabado de sair de uma cesariana.
– Se você vai parir num hospital público ou se a maternidade não permite a escolha de um pediatra para o momento do parto, o pai pode escrever um termo de responsabilidade para que não pinguem o colírio, se for o caso.
– Procure informação, antes do parto, sobre quais os procedimentos o hospital escolhido adota e compare com outros.

O colírio de nitrato de prata deve ser administrado em partos normais se a mãe tiver gonorreia ou clamídia. Faça um exame e escolha o que achar melhor para o seu filho!


Beijos, Mariana

domingo, 24 de maio de 2015

Infertilidade feminina, suas causas e tratamentos!!!

O que é Infertilidade?
A primeira coisa que devemos saber é que a fertilidade do ser humano é relativamente baixa. Um casal apresenta uma chance de engravidar de cerca de 20% ao mês. Assim, é comum haver algum tempo entre o início das tentativas de engravidar e a gestação, o que levanta a primeira questão: quando um casal deve pensar em infertilidade?

Causas
A etapas do processo reprodutivo precisam estar em perfeito funcionamento para ocorrer a gravidez. As principais fases são a ovulação, a captação do óvulo pela tuba, a fertilização deste pelo espermatozoide e, por fim, a implantação do embrião formado no útero.

Portanto, as principais causas de infertilidade são:
  • Distúrbios hormonais que impedem ou dificultam o crescimento e a liberação do óvulo (ovulação);
  • Síndrome dos ovários Policísticos;
  • Problemas nas trompas ou tubas uterinas;
  • Endometriose;
  • Problemas no colo do útero;
  • Idade.
Ressalta-se que 10% dos casais não apresentam uma causa clara para explicar a infertilidade, mesmo após investigação completa (infertilidade sem causa aparente). Por outro lado, cerca de 20% dos casais apresentará problemas tanto na mulher como no homem, o que explica a importância de sempre investigar ambos. A seguir detalhes dos fatores que levam a infertilidade feminina.

Fatores femininos
A ovulação é o processo no qual o óvulo, armazenado dentro dos ovários, é liberado mensalmente. Mulheres que ovulam normalmente apresentam menstruações regulares, muitas vezes precedidas de sintomas pré-mentruais (conhecidos como tensão pré-menstrual ou TPM). Por outro lado, aquelas que não ovulam adequadamente, apresentam menstruações irregulares, associadas, em alguns casos, ao aumento de pelos e acne. Esta última situação é tipicamente encontrada em mulheres com a Síndrome dos Ovários Policísticos (falta de ovulação e ovários com múltiplos microcistos). Outras doenças também podem estar envolvidas, como tumores produtores de prolactina, hipotireoidismo, tumores produtores de androgênios e deficiências enzimáticas raras.

Além disso, a redução da quantidade e da qualidade dos óvulos também é uma causa importante de dificuldade de engravidar. Este processo está diretamente relacionado a idade, pois os óvulos, ao contrário dos espermatozoides, não se multiplicam e se esgotam. Nos dias atuais, quando a gravidez é cada vez mais postergada, este problema é extremamente importante.

Após a ovulação, é na tuba uterina que ocorre a fertilização, ou seja, o encontro do espermatozoide com o óvulo. O embrião é formado e transportado até o útero. Esta etapa depende do perfeito funcionamento das tubas, órgãos extremamente delicados. As alterações tubárias podem ser evidentes, como na obstrução bilateral, ou mais sutis, como nas aderências e nas distorções. Estas alterações são secundárias a processos inflamatórios/infecciosos ou a endometriose.

No útero, ocorrerá a implantação do embrião. Os problemas mais comuns que podem afetar esta etapa são a presença de miomas, pólipos, malformações uterinas e aderências (ou sinéquias uterinas). São causas menos comuns de infertilidade.

Por fim, a endometriose é uma doença cada vez mais relevante, pois sua freqüência vem aumentando nas últimas décadas. É caracterizada pela presença de endométrio fora do útero. O endométrio é o revestimento interno do útero e local onde ocorre a implantação do embrião. Quando não há gravidez, o endométrio descama-se, ocorrendo a menstruação. O problema ocorre quando o endométrio se desenvolve em outros locais. Os órgãos onde mais encontramos estes implantes são os ovários, as tubas e o peritônio (revestimento interno do abdome), mas também podem atingir o intestino, o ureter e a bexiga. Os dois sintomas principais da endometriose são dor e infertilidade. A dor geralmente ocorre na menstruação e/ou na relação sexual.

Diagnóstico de Infertilidade
Apesar de parecer complicada, a investigação deve ser objetiva e direcionada às principais causas que levam a infertilidade. Além disso, vale ressaltar: a investigação é sempre do casal, nunca apenas da mulher ou do homem.
Na mulher, os testes básicos incluem, a avaliação da ovulação (história menstrual e dosagens de hormônios), o estudo das tubas (histerossalpingografia) e avaliação do útero (ultrassonografia transvaginal). O diagnóstico de endometriose, quando há suspeita, envolve exames de sangue e de imagem (ultrassonografia com preparo intestinal).
Apenas quando necessário, utiliza-se testes mais avançados como a ressonância magnética, a laparoscopia, a histeroscopia e a avaliação genética.



Tratamento de Infertilidade
Antes de pensar em qualquer tratamento de reprodução humana, existem orientações fundamentais a qualquer casal que queira engravidar. Inicialmente, é necessário realizar exames ante-natais, como sorologias para HIV, hepatite B e C, sífilis e rubéola. Além disso, no intuito de reduzir o risco de algumas malformações, está universalmente indicada a suplementação com ácido fólico para mulher. Em relação a fertilidade, o casal deve manter um peso adequado, hábitos saudáveis de vida e, em caso de tabagismo, tentar parar (ja falamos sobre isso num post anterior)

Após a investigação da causa da infertilidade, inicia-se, quando indicado, o tratamento adequado. Este pode ser feito através de cirurgias ou de procedimentos clínicos. A nomenclatura dos procedimentos que são usados no tratamento do casal infértil varia de acordo com cada serviço ou Sociedade Médica. As técnicas de reprodução humana incluem: a relação sexual programada (coito programado), a inseminação intra-uterina e a fertilização in vitro (FIV). Em muitas situações, há mais de uma opção de tratamento. Nestes casos, dentre os fatores que determinam a escolha exstem: idade da mulher, tempo de infertilidade, fatores associados e desejo do casal.

  • Tratamento Cirúrgico

O tratamento cirúrgico está indicado em algumas causas de infertilidade. São exemplos os miomas, os pólipos ou as malformações uterinas, as alterações tubárias corrigíveis e a endometriose. Atualmente, dá-se preferência aos procedimentos minimamente invasivos, como a laparoscopia e a histeroscopia.

  • Relação sexual programada (Coito programado)

A relação sexual programada é indicada para a mulher que tem problemas na ovulação. É o tratamento mais simples em reprodução humana. A primeira etapa é a indução da ovulação, que é feita com medicações tomadas por via oral ou aplicadas por injeções subcutâneas. Neste período, o crescimento dos folículos ovarianos (cada folículo contém um óvulo) é controlado por exames de ultrassom. Quando os folículos atingem um tamanho adequado, aplica-se uma última medicação, que deflagra a ovulação propriamente dita. As relações sexuais são programadas e o teste de gravidez é feito após 14 dias. A chance de gravidez com este tratamento é em torno de 15% por ciclo (ou tentativa). Apesar de parecer limitado, deve-se lembrar que é um tratamento simples e que praticamente iguala a chance de engravidar a um casal infértil a de um casal fértil.

  • Inseminação intra-uterina
A inseminação intra-uterina é indicada para o casal em que o homem tem uma alteração leve a moderada do sêmen. Também pode ser usada em casos em que não se encontra o fator da infertilidade (infertilidade sem causa aparente) ou quando há alterações leves. É um tratamento intermediário em reprodução humana. A indução da ovulação é feita de maneira semelhante a relação sexual programada. No entanto, em vez da relação sexual propriamente dita, faz-se a injeção do sêmen processado dentro do útero da mulher, utilizando-se um catéter delicado. O processamento seminal tem como objetivo separar os espermatozoides com boa motilidade. O teste de gravidez é feito após 14 dias. A chance de gravidez com este tratamento é em torno de 15 a 20% por ciclo (ou tentativa). Novamente, é semelhante a chance por ciclo de um casal sem alterações.

  • Fertilização in vitro (FIV)

A FIV está indicada para inúmeros problemas sérios que levam a infertilidade, como alterações tubárias, endometriose, baixa qualidade dos óvulos e alteração importante do sêmen. É um tratamento de alta tecnologia em reprodução humana.As etapas da FIV são: a indução da ovulação, a captação dos óvulos, a coleta dos espermatozoides, a fertilização no laboratório (os embriões se desenvolvem no laboratório por 3 a 5 dias)  e a transferência dos embriões (eles são transferidos para dentro do útero da mulher). Este procedimento é realizado com um catéter delicado e não há necessidade de anestesia. O teste de gravidez é feito após 9 a 11 dias.




Percebendo qualquer dificuldade o casal deve procurar o médico ginecologista, primeiramente, e relatar os problemas apresentados, para que o médico indique quais os procedimentos mais adequados e os exames que devem ser realizados!! Não espere, procure seu médico!!


Beijos, Mariana!!!





Livro "Acontecia Enquanto Eu Nascia"

Essa semana eu estava navegando pelas minhas redes sociais, quando uma amiga postou algumas fotos de um livro que sua filha ganhou da Dinda! O livro chama "Acontecia Enquanto Eu Nascia" e eu fiquei encantada com a ideia, já pensando em fazer um para o meu afilhado (e futuramente para o  meu bebê - quando ele vier).



A ideia principal do livro é mostrar os principais acontecimentos da data de nascimento da criança...
Qual novela fazia sucesso?

Quais filmes eram os campeões de bilheteria?
Qual era o preço do litro de gasolina, do cafezinho?
Quais eram os campeões do esporte?
As manchetes dos jornais neste dia?
A obra pode ser feita para crianças que nasceram a partir de 1º de janeiro de 1995. O livro, individual e personalizado, é feito sob medida para cada criança.

É muito simples... você entra no site (https://www.friendsforever.com.br), e depois de ler todas as instruções, clica em comprar, vai abrir uma pagina onde você coloca os dados da criança, (data de nascimento, hora, local, etc..) e o restante eles mesmo se encarregam de fazer.

O livro fica lindo, exclusivo e super legal!! Eu amei e já estou tratando de fazer um pro meu afilhado amado! Acho que quando ele for maior, vai gostar de saber tudo que acontecia no dia do nascimento dele!!
No próprio site você tem as informações de valores e formas de pagamento!! O livro básico (com uma foto e mapa astral inclusos) está por 129,00 + frete... E você tem a opção de personalizá-lo ainda mais, incluindo fotos, com isso, o valor muda!!
Não é um valor baixo, mas pensando na lembrança que vai ficar pro resto da vida, eu acho que vale a pena!!

Vou lá fazer o meu, e quando chegar, conto pra vocês!!

Beijos, Mariana