segunda-feira, 6 de julho de 2015

Medida da Agência Nacional de Saúde tenta conter cesáreas desnecessárias.


Uma resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que estabelece normas para tentar conter a realização de cesáreas desnecessárias passa a valer a partir desta segunda-feira (06/07). Entre elas está o maior acesso a informações por parte das pacientes e aumento do controle sobre a atuação dos médicos.

Agora, as consumidoras de planos de saúde poderão solicitar às operadoras os percentuais de cesarianas e de partos normais por estabelecimento de saúde, por médico e por operadora e devem receber os dados em, no máximo, 15 dias após o pedido. Caso não cumpram, as operadoras serão multadas em R$ 25 mil. Outra mudança é a obrigatoriedade de um cartão da gestante em que o médico deve registrar o desenvolvimento de todo o pré-natal e detalhar as condições maternas e fetais. O objetivo do cartão, segundo a ANS, é que o médico responsável por fazer o parto tenha acesso a todas as informações sobre a gestação.

O ponto mais polêmico é o uso do partograma. Esse documento deve conter tudo o que ocorre durante o trabalho de parto. Será um dos requisitos dos planos de saúde para o pagamento do procedimento e uma forma de monitorar se a cesárea era necessária ou não. Cirurgias marcadas com antecedência, sem que a mãe e o bebê apresentem qualquer problema que justifiquem, podem ser barradas.

Operadoras terão de avaliar pedidos dos consumidores
Agora, se uma gestante decide pela cesárea sem necessidade, os médicos podem seguir indicando – desde que deixem claro que é a vontade da consumidora. Mas os pedidos serão avaliados caso a caso pelos planos de saúde. Se o procedimento não for aprovado, a gestante terá de pagar pela cirurgia. É semelhante ao que ocorre com cirurgias estéticas hoje.

As pessoas devem checar o que diz o contrato com o plano de saúde e podem pedir para incluir a cesárea por desejo da gestante, por exemplo. Cabe à operadora aceitar ou não – sugere Rogério Wolf de Aguiar, presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremers).

Segundo o Ministério da Saúde, há 23,7 milhões de mulheres que tem planos com atendimento obstétrico. Em abril, a Organização Mundial da Saúde divulgou que o país vive uma “epidemia de cesáreas”. Na rede privada, esse tipo de procedimento obstétrico chega a 84%, enquanto na rede pública é de 40%.

Texto - Fonte: Diario Catarinense on line (06/07/2015)


Vale a pena se informar, pra não ter surpresas na hora do parto!

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Ácido fólico... A prevenção é sempre o melhor caminho!!


Toda mulher que deseja ter um filho precisa redobrar a atenção para a sua alimentação e hábitos. Os cuidados com a gravidez devem ser tomados antes mesmo da mamãe estar grávida. Portanto, saber o que comer neste período é fundamental. Digo isso porque toda futura mamãe precisa guardar esse nome na agenda: Ácido Fólico, que é uma vitamina do complexo B presente no espinafre, aspargo, brócolis, vegetais de folhas verde-escuras, fígado, frutas cítricas e gema de ovo.

A deficiência de ácido fólico na alimentação da mamãe pode causar uma malformação do tubo neural do bebê que está começando o seu crescimento e desenvolvimento dentro da barriga. O tubo neural é formado logo no primeiro mês da gestação e é o sistema nervoso primitivo do feto. Ele se desenvolverá para a formação do cérebro e da medula espinhal do bebê. Devido a carência de ácido fólico, o tubo neural pode não se fechar completamente, causando alterações como anencefalia (quando o bebê nasce com uma pequena parte ou mesmo com ausência de cérebro levando a morte poucos dias depois do nascimento), ou espinha bífida (que é a exposição da medula espinhal e que deixa sequelas de graus variados).

Estudos mostram que a ingestão de ácido fólico três meses antes de a mulher engravidar e três meses depois da fecundação previne em mais da metade as chances do bebê vir a apresentar alterações do tubo neural.
Essa deficiência é um dos problemas que podem ser evitados antes mesmo do início da gravidez. Se a intenção é evitar problemas em relação ao fechamento do tubo neural, não adianta ingerir a vitamina depois de algumas semanas de gestação. Como o fechamento se dá nas 4 primeiras semanas, depois desse tempo o tubo neural já se formou e não há mais tempo do ácido fólico agir. Porém a ingestão de ácido fólico deve ser mantida de acordo com as recomendações médicas.

Reforço de ácido fólico - Por vezes, só a alimentação não oferece a quantidade suficiente de ácido fólico que a mulher precisa ingerir diariamente, pois o cozimento dos alimentos diminui a ação da vitamina. Os médicos recomendam uma suplementação para que a dose recomendada de ácido fólico seja ingerida pela futura mamãe. A quantidade indicada pela Organização Mundial da Saúde e defendida pelos médicos é de 0,4 miligrama por dia de ácido fólico para a prevenção de ocorrência dos defeitos do tubo neural. As mamães que já tiveram um filho com algum tipo de alteração do tubo neural merecem dose extra de ingestão dessa vitamina.

O ácido fólico previne outras alterações também como doenças do coração, do trato urinário e fissura lábio-palatina. Para a mamãe, a vitamina traz benefícios como prevenir doenças cardíacas, certos tipos de câncer e anemia.


Riscos do consumo em excesso de ácido fólico:
O Folato (ácido fólico) é uma vitamina solúvel em água e isso facilita a sua regulação pelo corpo: qualquer excesso será eliminado naturalmente através da urina. Assim a overdose não ocorre com a alimentação, mas pode ocorrer a partir de suplementos - ingerir uma dose excessiva de ácido fólico pode resultar em problemas digestivos, dor de estômago, náusea e reações cutâneas tipo urticária. Também pode ocorrer a deficiência de vitamina B12 e consequentemente uma anemia. A quantidade acima de 5000 microgramas de ácido fólico por dia é considerada perigosa.


A prevenção é o melhor caminho, então, previna-se!!

terça-feira, 2 de junho de 2015

Ultrassom Morfológico!


Ultrassom é uma das maravilhas do mundo para quem está grávida. Nesses poucos momentos se pode ver o bebê dentro do ventre, saber que o bebê realmente está ali e se está bem. Durante a gravidez a mulher passa por algumas sessões de ultrassom e pelo menos uma delas é o ultrassom morfológico. Mas o que é de fato uma ultrassom? Esse exame se trata de emissão de ondas de som que batem na parede do corpo e volta em forma de imagens. É um exame super seguro para gestantes e bebês e podem detectar problemas como descolamento de placenta, malformação, ver a maturidade da placenta. Mas também proporciona a mamãe e papai cenas inesquecíveis como o bebê chupando o dedinho ou mesmo a descoberta do sexo do bebê.

(Fonte: Google Imagens)

O ultrassom morfológico é uma variação do ultrassom convencional. Ele é normalmente feito entre a 11ª e 14ª semana ou 20ª e 24ª semana da gravidez. Nestas épocas pode-se ver o feto ainda por inteiro dentro do útero e com maior facilidade do que nas semanas posteriores, e com mais clareza do que nas semanas anteriores. A ultrassonografia morfológica ainda mostra com detalhes todos os órgãos internos do bebê, evidenciando se há algum problema ou se o desenvolvimento do bebê está indo bem. Órgãos como estômago, pulmão, coração, bexiga e rins são visualizados no ultrassom morfológico. O exame também mostra presença de osso nasal, quinta falange (presença do quinto dedo da mão do bebê), além de fazer uma medição minuciosa das veias e artérias do cérebro e do coração do bebê. Os ossos também são pontos importantes nesse exame, sejam na coluna, o fêmur, o úmero e outros, todos são checados para saber se estão se desenvolvendo conforme as semanas de gestação.

Alguns recursos, além das ondas de som, podem ser usados, como o doppler que verifica a intensidade do fluxo de sangue da placenta para o bebê e para seu coração. O ultrassom morfológico também é feito para monitorar e saber a localização exata e condições da placenta. 

A maioria dos médicos pede o ultrassom morfológico entre a 20ª e 24ª semanas. Um dos motivos também é a possível detecção da síndrome de Down através da medição da prega nucal, a famosa translucência nucal. Mas a maioria das detecções positivos para essa síndrome pela medição é um alarme falso positivo, levando em conta que que o diagnóstico retrata em apenas 5% dos casos a realidade com certeza. Se algum outro problema for detectado na ultrassonografia morfológica, como no coração, seu obstetra pedirá outro exame específico para descartar ou confirmar o problema. Existem exames apropriados para coração, cabeça e rins do bebê e até a aminiocentese caso seja suspeito de síndrome de Down.

O ultrassom morfológico pode durar de 20 a 50 minutos. Então fique preparada para ficar deitada durante um bom tempo de barriga para cima. Caso sinta desconforto, avise ao médico. Para quem já passou por uma gestação sabe que essa posição pode trazer falta de ar por comprimir o abdome e limitar a respiração. Então peça uma pausa ou mudança de posição ao médico ultrassonografista.


Beijos, Mariana



quinta-feira, 28 de maio de 2015

Nitrato de Prata... A gotinha!

Ando meio sumida... mas estou tão cheia de trabalho, que está faltando tempo! Só que hoje, resolvi postar... Uma amiga acabou de ser mamãe (Parabéns Mi), o Gui nasceu de um parto cesáreo, lindo e forte. Mas o que isso tem a ver com postar hoje?? É que assim que o Gui nasceu, recebi pelo whatsapp algumas fotos dele, enviadas pelo papai babão, e em uma delas, a médica estava pingando o colírio (nitrato de prata) em seu olhinho!! Resolvi então falar um pouco sobre isso!!


O colírio de nitrato de prata é pingado nos olhos dos recém-nascidos, assim que nascem, para evitar dois tipos graves de conjuntivite: a conjuntivite causada pela bactéria Neisseria Gonorrheae e a conjuntivite causada pela bactéria Chlamydia Trachomatis. Tais bactérias podem infectar um bebê que tenha nascido de parto normal se a mãe tiver gonorreia ou clamídia. Se a mãe não for portadora das bactérias mencionadas ou se a criança nascer de cesariana, logicamente não se põe o tal colírio nos olhinhos dos bebês, certo? ERRADO! Por incrível que pareça a administração do nitrato de prata em recém-nascidos faz parte do rol de procedimentos chamados “de rotina” na maioria dos hospitais brasileiros. Ou seja: nasceu, pingou! 


Para saber se você é portadoras dessas bactérias é muito simples, basta solicitar ao seu Ginecologista que lhe faça um exame chamado SWAB. Nesse exame o médico coleta material da vagina e ânus da mulher com um cotonete e manda para o laboratório. Se der positivo e se você tiver um parto normal, o seu bebê terá que receber as gotinhas. Se der negativo, ou se você for submetida a uma cesariana, você pode solicitar que o colírio não seja aplicado (em algumas maternidades, não são todas em que essa opção existe).

O colírio é um procedimento de praxe nas maternidades de todo o país, mas é bom você saber então que o nitrato de prata pode causar conjuntivite química (em aproximadamente 20% dos casos). Além disso, em concentrações maiores, costuma ser usado para queimar verrugas (isso fica registrado, a critério de informação, já que o colírio usado é sempre o Nitrato de Prata 1%)

Agora que você já sabe para que serve o colírio de nitrato de prata, peça a seu Ginecologista que lhe faça um SWAB e se der negativo procure se informar imediatamente sobre como você pode impedir que esse procedimento seja realizado. A escolha de um bom pediatra para lhe acompanhar na sala de parto pode resolver a questão.

Dicas:
– Um acompanhante bem informado é muito útil, recém-parida a mulher não está em condições de lutar por seus ideais, principalmente se tiver acabado de sair de uma cesariana.
– Se você vai parir num hospital público ou se a maternidade não permite a escolha de um pediatra para o momento do parto, o pai pode escrever um termo de responsabilidade para que não pinguem o colírio, se for o caso.
– Procure informação, antes do parto, sobre quais os procedimentos o hospital escolhido adota e compare com outros.

O colírio de nitrato de prata deve ser administrado em partos normais se a mãe tiver gonorreia ou clamídia. Faça um exame e escolha o que achar melhor para o seu filho!


Beijos, Mariana

domingo, 24 de maio de 2015

Infertilidade feminina, suas causas e tratamentos!!!

O que é Infertilidade?
A primeira coisa que devemos saber é que a fertilidade do ser humano é relativamente baixa. Um casal apresenta uma chance de engravidar de cerca de 20% ao mês. Assim, é comum haver algum tempo entre o início das tentativas de engravidar e a gestação, o que levanta a primeira questão: quando um casal deve pensar em infertilidade?

Causas
A etapas do processo reprodutivo precisam estar em perfeito funcionamento para ocorrer a gravidez. As principais fases são a ovulação, a captação do óvulo pela tuba, a fertilização deste pelo espermatozoide e, por fim, a implantação do embrião formado no útero.

Portanto, as principais causas de infertilidade são:
  • Distúrbios hormonais que impedem ou dificultam o crescimento e a liberação do óvulo (ovulação);
  • Síndrome dos ovários Policísticos;
  • Problemas nas trompas ou tubas uterinas;
  • Endometriose;
  • Problemas no colo do útero;
  • Idade.
Ressalta-se que 10% dos casais não apresentam uma causa clara para explicar a infertilidade, mesmo após investigação completa (infertilidade sem causa aparente). Por outro lado, cerca de 20% dos casais apresentará problemas tanto na mulher como no homem, o que explica a importância de sempre investigar ambos. A seguir detalhes dos fatores que levam a infertilidade feminina.

Fatores femininos
A ovulação é o processo no qual o óvulo, armazenado dentro dos ovários, é liberado mensalmente. Mulheres que ovulam normalmente apresentam menstruações regulares, muitas vezes precedidas de sintomas pré-mentruais (conhecidos como tensão pré-menstrual ou TPM). Por outro lado, aquelas que não ovulam adequadamente, apresentam menstruações irregulares, associadas, em alguns casos, ao aumento de pelos e acne. Esta última situação é tipicamente encontrada em mulheres com a Síndrome dos Ovários Policísticos (falta de ovulação e ovários com múltiplos microcistos). Outras doenças também podem estar envolvidas, como tumores produtores de prolactina, hipotireoidismo, tumores produtores de androgênios e deficiências enzimáticas raras.

Além disso, a redução da quantidade e da qualidade dos óvulos também é uma causa importante de dificuldade de engravidar. Este processo está diretamente relacionado a idade, pois os óvulos, ao contrário dos espermatozoides, não se multiplicam e se esgotam. Nos dias atuais, quando a gravidez é cada vez mais postergada, este problema é extremamente importante.

Após a ovulação, é na tuba uterina que ocorre a fertilização, ou seja, o encontro do espermatozoide com o óvulo. O embrião é formado e transportado até o útero. Esta etapa depende do perfeito funcionamento das tubas, órgãos extremamente delicados. As alterações tubárias podem ser evidentes, como na obstrução bilateral, ou mais sutis, como nas aderências e nas distorções. Estas alterações são secundárias a processos inflamatórios/infecciosos ou a endometriose.

No útero, ocorrerá a implantação do embrião. Os problemas mais comuns que podem afetar esta etapa são a presença de miomas, pólipos, malformações uterinas e aderências (ou sinéquias uterinas). São causas menos comuns de infertilidade.

Por fim, a endometriose é uma doença cada vez mais relevante, pois sua freqüência vem aumentando nas últimas décadas. É caracterizada pela presença de endométrio fora do útero. O endométrio é o revestimento interno do útero e local onde ocorre a implantação do embrião. Quando não há gravidez, o endométrio descama-se, ocorrendo a menstruação. O problema ocorre quando o endométrio se desenvolve em outros locais. Os órgãos onde mais encontramos estes implantes são os ovários, as tubas e o peritônio (revestimento interno do abdome), mas também podem atingir o intestino, o ureter e a bexiga. Os dois sintomas principais da endometriose são dor e infertilidade. A dor geralmente ocorre na menstruação e/ou na relação sexual.

Diagnóstico de Infertilidade
Apesar de parecer complicada, a investigação deve ser objetiva e direcionada às principais causas que levam a infertilidade. Além disso, vale ressaltar: a investigação é sempre do casal, nunca apenas da mulher ou do homem.
Na mulher, os testes básicos incluem, a avaliação da ovulação (história menstrual e dosagens de hormônios), o estudo das tubas (histerossalpingografia) e avaliação do útero (ultrassonografia transvaginal). O diagnóstico de endometriose, quando há suspeita, envolve exames de sangue e de imagem (ultrassonografia com preparo intestinal).
Apenas quando necessário, utiliza-se testes mais avançados como a ressonância magnética, a laparoscopia, a histeroscopia e a avaliação genética.



Tratamento de Infertilidade
Antes de pensar em qualquer tratamento de reprodução humana, existem orientações fundamentais a qualquer casal que queira engravidar. Inicialmente, é necessário realizar exames ante-natais, como sorologias para HIV, hepatite B e C, sífilis e rubéola. Além disso, no intuito de reduzir o risco de algumas malformações, está universalmente indicada a suplementação com ácido fólico para mulher. Em relação a fertilidade, o casal deve manter um peso adequado, hábitos saudáveis de vida e, em caso de tabagismo, tentar parar (ja falamos sobre isso num post anterior)

Após a investigação da causa da infertilidade, inicia-se, quando indicado, o tratamento adequado. Este pode ser feito através de cirurgias ou de procedimentos clínicos. A nomenclatura dos procedimentos que são usados no tratamento do casal infértil varia de acordo com cada serviço ou Sociedade Médica. As técnicas de reprodução humana incluem: a relação sexual programada (coito programado), a inseminação intra-uterina e a fertilização in vitro (FIV). Em muitas situações, há mais de uma opção de tratamento. Nestes casos, dentre os fatores que determinam a escolha exstem: idade da mulher, tempo de infertilidade, fatores associados e desejo do casal.

  • Tratamento Cirúrgico

O tratamento cirúrgico está indicado em algumas causas de infertilidade. São exemplos os miomas, os pólipos ou as malformações uterinas, as alterações tubárias corrigíveis e a endometriose. Atualmente, dá-se preferência aos procedimentos minimamente invasivos, como a laparoscopia e a histeroscopia.

  • Relação sexual programada (Coito programado)

A relação sexual programada é indicada para a mulher que tem problemas na ovulação. É o tratamento mais simples em reprodução humana. A primeira etapa é a indução da ovulação, que é feita com medicações tomadas por via oral ou aplicadas por injeções subcutâneas. Neste período, o crescimento dos folículos ovarianos (cada folículo contém um óvulo) é controlado por exames de ultrassom. Quando os folículos atingem um tamanho adequado, aplica-se uma última medicação, que deflagra a ovulação propriamente dita. As relações sexuais são programadas e o teste de gravidez é feito após 14 dias. A chance de gravidez com este tratamento é em torno de 15% por ciclo (ou tentativa). Apesar de parecer limitado, deve-se lembrar que é um tratamento simples e que praticamente iguala a chance de engravidar a um casal infértil a de um casal fértil.

  • Inseminação intra-uterina
A inseminação intra-uterina é indicada para o casal em que o homem tem uma alteração leve a moderada do sêmen. Também pode ser usada em casos em que não se encontra o fator da infertilidade (infertilidade sem causa aparente) ou quando há alterações leves. É um tratamento intermediário em reprodução humana. A indução da ovulação é feita de maneira semelhante a relação sexual programada. No entanto, em vez da relação sexual propriamente dita, faz-se a injeção do sêmen processado dentro do útero da mulher, utilizando-se um catéter delicado. O processamento seminal tem como objetivo separar os espermatozoides com boa motilidade. O teste de gravidez é feito após 14 dias. A chance de gravidez com este tratamento é em torno de 15 a 20% por ciclo (ou tentativa). Novamente, é semelhante a chance por ciclo de um casal sem alterações.

  • Fertilização in vitro (FIV)

A FIV está indicada para inúmeros problemas sérios que levam a infertilidade, como alterações tubárias, endometriose, baixa qualidade dos óvulos e alteração importante do sêmen. É um tratamento de alta tecnologia em reprodução humana.As etapas da FIV são: a indução da ovulação, a captação dos óvulos, a coleta dos espermatozoides, a fertilização no laboratório (os embriões se desenvolvem no laboratório por 3 a 5 dias)  e a transferência dos embriões (eles são transferidos para dentro do útero da mulher). Este procedimento é realizado com um catéter delicado e não há necessidade de anestesia. O teste de gravidez é feito após 9 a 11 dias.




Percebendo qualquer dificuldade o casal deve procurar o médico ginecologista, primeiramente, e relatar os problemas apresentados, para que o médico indique quais os procedimentos mais adequados e os exames que devem ser realizados!! Não espere, procure seu médico!!


Beijos, Mariana!!!





Livro "Acontecia Enquanto Eu Nascia"

Essa semana eu estava navegando pelas minhas redes sociais, quando uma amiga postou algumas fotos de um livro que sua filha ganhou da Dinda! O livro chama "Acontecia Enquanto Eu Nascia" e eu fiquei encantada com a ideia, já pensando em fazer um para o meu afilhado (e futuramente para o  meu bebê - quando ele vier).



A ideia principal do livro é mostrar os principais acontecimentos da data de nascimento da criança...
Qual novela fazia sucesso?

Quais filmes eram os campeões de bilheteria?
Qual era o preço do litro de gasolina, do cafezinho?
Quais eram os campeões do esporte?
As manchetes dos jornais neste dia?
A obra pode ser feita para crianças que nasceram a partir de 1º de janeiro de 1995. O livro, individual e personalizado, é feito sob medida para cada criança.

É muito simples... você entra no site (https://www.friendsforever.com.br), e depois de ler todas as instruções, clica em comprar, vai abrir uma pagina onde você coloca os dados da criança, (data de nascimento, hora, local, etc..) e o restante eles mesmo se encarregam de fazer.

O livro fica lindo, exclusivo e super legal!! Eu amei e já estou tratando de fazer um pro meu afilhado amado! Acho que quando ele for maior, vai gostar de saber tudo que acontecia no dia do nascimento dele!!
No próprio site você tem as informações de valores e formas de pagamento!! O livro básico (com uma foto e mapa astral inclusos) está por 129,00 + frete... E você tem a opção de personalizá-lo ainda mais, incluindo fotos, com isso, o valor muda!!
Não é um valor baixo, mas pensando na lembrança que vai ficar pro resto da vida, eu acho que vale a pena!!

Vou lá fazer o meu, e quando chegar, conto pra vocês!!

Beijos, Mariana

sábado, 23 de maio de 2015

Uso prolongado de anticoncepcional...Qual o problema???

(Fonte: Google Imagens)

Não exitem provas científicas de que o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais interfira na fertilidade da mulher. Antigamente, os médicos sugeriam que se fizessem "intervalos" sem a pílula de tempos em tempos, mas hoje em dia a recomendação não existe mais. 
Na verdade, a pílula anticoncepcional pode até proteger seu sistema reprodutivo. O uso da pílula por anos a fio reduz significativamente os sintomas da endometriose, uma doença que provoca o acúmulo de sangue da menstruação nos órgãos reprodutivos e até em outros órgãos do abdômen, e que é uma das grandes vilãs dos problemas de fertilidade. 
A pílula tem efeito protetor contra o câncer de ovário e de útero. Além disso, usuárias de pílula anticoncepcional correm menos risco de ter uma gravidez ectópica (quando o embrião começa a se desenvolver no lugar errado, fora do útero). 
A verdade é que o uso da pílula anticoncepcional dá uma falsa sensação de controle à mulher: como ela é eficiente para evitar a gravidez, na hora em que a mulher decide parar de tomá-la, já quer engravidar logo nos primeiros meses. Mas não é bem assim. Na maioria dos casos a gravidez não é tão imediata, mesmo para quem nunca tomou pílula na vida. 
É bem normal que a menstruação atrase um pouco no primeiro mês. Se você já estiver tentando, a ansiedade vai ser grande, e você certamente vai se decepcionar com o atraso, achando que já está grávida. Algumas mulheres podem ficar até alguns meses sem menstruar depois de parar de tomar o anticoncepcional, na chamada amenorreia pós-pílula.
Caso você esteja pensando em parar de tomar a pílula nos próximos meses, já pode começar a preparar seu corpo para uma gravidez saudável, e a tomar ácido fólico desde já. 

Eu tomo anticoncepcional ciclo continuo, por indicação da minha ginecologista. Comecei a fazer o ciclo continuo no ano passado, quando descobrimos a endometriose. Segundo a minha médica, já está mais que comprovado que as mulheres não precisam menstruar todos os meses, principalmente aquelas, que assim como eu, sofrem muito a cada ciclo menstrual. Logo, pararei de tomar pra tentar engravidar, mas estou consciente de que isso pode demorar a acontecer!! 
Converse com o seu médico, tire as suas dúvidas.

Beijos, Mariana!!!

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Uso de chupeta e sucção digital... Quais os riscos destes hábitos???

Desde a vida uterina o ser humano suga instintivamente, a língua, os lábios e os dedos, de tal forma que, ao nascimento, a função de sucção já está bastante desenvolvida.
A boca e a sucção são extremamente importantes para o recém-nascido, pois é por meio delas que ele se alimenta, sente prazer e se sente seguro.
O impulso neural da sucção é normal na criança e garante a sua sobrevivência. A par disso, a sucção é considerada a primeira fase da mastigação. Um intenso trabalho muscular é necessário para os movimentos de ordenha do peito, que são abaixar, protruir (levar para frente), levantar e abaixar a mandíbula. Essa movimentação coloca em ação diferentes músculos e inervações da face.
A sucção não nutritiva é o ato de sugar um objeto, em geral a chupeta ou o dedo, não relacionado à alimentação. Segundo alguns autores, esse hábito é decorrente da sucção insuficiente do seio materno ou da mamadeira, o que faz com que a criança procure substitutos para satisfazer às suas necessidades emocionais.
A sucção dos dedos tende a se manifestar no primeiro ano de vida, mas pode ocorrer até que a criança tenha oito anos de vida.

        (Fonte: Google Imagens)

A prevalência de sucção não nutritiva é alta, mas tende a diminuir com o aumento da idade. Ainda assim, a literatura registra que o uso da chupeta é mais facilmente abandonado pelas crianças do que a sucção de dedos.
Para determinar se um hábito é deletério ou não é necessário que se avaliem a freqüência, duração e intensidade desse hábito, bem como o padrão de crescimento do paciente. Os maus hábitos mantidos depois dos três anos de idade ou que apresentarem alta freqüência durante o dia e a noite são considerados mais deletérios e capazes de provocar maloclusões mais severas.
Assim sendo, quanto mais precocemente a criança abandonar o hábito, maior será a probabilidade de reverter naturalmente o quadro. No entanto, vale ressaltar que a autocorreção pode ser comprometida pela presença de distúrbios funcionais, como projeção da língua, interposição do lábio, respiração bucal e mastigação unilateral viciosa, originados dessa sucção.
O primeiro momento para a remoção do hábito de sucção seria a etapa de início do desenvolvimento funcional, na qual a maturação das funções do sistema muscoloesquelético e o surgimento dos primeiros dentes indicam a necessidade de introduzir uma alimentação que privilegie a função mastigatória, e não a de sucção. Sendo assim, a função de sucção deve ser gradativamente substituída pela mastigação, levando a um estímulo mais correto da estruturas bucofaciais.


  (Fonte: Google Imagens)


O ideal seria que a remoção do hábito de sugar ocorresse entre um ano e meio e dois anos de idade. Para remover o hábito de sucção não nutritiva, pais e profissionais devem aconselhar e motivar as crianças de maneira construtiva, por meio de diálogos, sempre reforçando o lado positivo. A criança deve entender que está crescendo, que já não é mais um bebê, e que deve cuidar para que sua boca não se deforme e que seu sorriso seja bonito.
No caso de crianças pequenas, que têm o hábito de sucção digital, deve-se orientar os pais que ofereçam às crianças atividades lúdicas e que estimulem o uso das mãos, de modo que, distraindo-se com outras atividades, a remoção do hábito seja suave.
Quando o bebê mantém o hábito de sugar a chupeta, devem ser indicadas aquelas que têm bicos com formatos anatômicos, para que o palato e a língua distribuam melhor as forças durante o movimento de sucção, discos de plástico com formato côncavo e perfurados, que dão suporte à musculatura peribucal e evitam o acúmulo de saliva e a conseqüente irritação da pele e que não tenha argolas, para que esta não seja presa a cordões, fraldas ou correntes.

                                                            (Fonte: Google Imagens)



Em casos dessa natureza, também se pode lançar mão do uso de mordedores que, além de auxiliarem a erupção dos dentes, estimulam a curiosidades e minimizam a dependência da sucção.
Deve-se destacar que, em qualquer dos quadros de sucção não nutritiva apresentados, o uso de aparelhos ortodônticos,ortopédicos devem ser tidos como último recurso.
Além disso, a avaliação do psicólogo nas situações de prolongamento deste hábito é fundamental para a identificação de algum fator emocional envolvido e que esteja influenciando na permanência do hábito de sucção.
Se perceber que seu filho desenvolveu, ou está desenvolvendo alguma alteração facial devido ao uso das chupetas ou sucção digital, procure um Ortodontista, ele irá realizar os encaminhamento necessários. A terapia fonoaudiológica também auxilia na mudança de hábitos (como a respiração oral ou a interposição de língua) e no posicionamento correto das estruturas faciais.





As informações e sugestões contidas neste blog têm caráter meramente informativo. Elas não substituem o aconselhamento e o acompanhamento de Odontopediatria, Ortodontia, Fonoaudiologia, Nutrição, Psicologia, Pediatria e outros especialistas. Procure um especialista sempre que necessário!!


Beijos, Mariana

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Alguns cuidados que os futuros papais devem ter!


Quando um casal resolve engravidar, não é só a mulher que deve fazer exames para verificar suas condições de saúde. É importante que o futuro papai também tome certos cuidados e realize alguns exames para verificar se está tudo bem com a sua saúde geral ou se não existe nenhum tipo de problema que possa causar infertilidade. Então, vamos saber quais os principais cuidados que os homens devem ter antes da concepção!

Exame clínico
O que é: entrevista e exame físico.
Para que serve: o primeiro passo é verificar o histórico de doenças do futuro papai. Cirurgia na região inguinal, por exemplo, pode bloquear os dutos que fazem o encaminhamento dos espermatozoides. Já o exame físico consiste na apalpação dos testículos. Um testículo pequeno, por exemplo, pode sinalizar doenças que atrapalham a espermatogênese. A apalpação evidencia obstruções, irregularidades, tumores, ausência congênita de testículos e alterações nas veias.

Dosagem hormonal
O que é: exame de sangue
Para que serve: se a espermatogênese não está fazendo seu papel, o problema pode ser hormonal. O hormônio folículo-estimulante (FSH), por exemplo, atua sobre as células que produzem os espermatozoides. Ele está correlacionado ao hormônio luteinizante (LH) e a testosterona, que também precisam ser avaliados de perto. Os testículos ainda produzem uma proteína chamada inibina, que funciona como marcador da espermatogênese. Quando em níveis baixos, ela índica pouca produção de espermatozoides.

Espermograma

O que é: exame laboratorial que avalia o sêmen. O material é coletado pelo próprio paciente, nas cabines privativas dos centros de análises clínicas.
Para que serve: O espermograma é um dos primeiros exames solicitados quando o assunto é fertilidade masculina. Ele verifica volume, concentração, morfologia e capacidade de movimentação dos espermatozoides. A poluição, o estresse e maus hábitos, como o tabagismo, podem fazer com que a qualidade dos espermatozoides vá decaindo progressivamente. Em 40% dos casos em que o casal não consegue ter um filho, o problema é masculino.




Ultrassom
O que é: exame que capta imagens por meio da produção de ondas sonoras.
Para que serve: indicado para casos em que há problemas de espermatogênese, mas a dosagem dos hormônios se encontra normal. Pode auxiliar no diagnóstico de varicocele — varizes na região do escroto — que não foi identificada pelo exame clínico.

Sorologia
O que é: exame de sangue.

Para que serve: A sorologia é feita por meio de um exame de sangue simples para identificar doenças como hepatite, sífilis e AIDS. Como todas elas são sexualmente transmissíveis, podem ser passadas para a futura mãe e, consequentemente, para o bebê. Na melhor das possibilidades, a criança não é contaminada, mas é possível que nasça com problemas ou mesmo sem vida.


E ai futuras mamães, já conversaram com os seus parceiros sobre a importância desse check-up antes de começarem a tentar engravidar??


Beijos,Mariana




quinta-feira, 14 de maio de 2015

Preparando o terreno... Cuidados que devemos ter antes de engravidar!!!



Cada vez mais estudos comprovam que preparar o corpo antes de tentar engravidar pode aumentar as chances da concepção e protege o bebê de uma série de doenças. Alguns cuidados com a saúde física e mental são de extrema importância para uma gestação tranquila e saudável.
É sempre a situação ideal estar com o corpo em perfeitas condições antes mesmo de engravidar. Se puder, pense em fazer esse planejamento com bastante antecedência, de um ano até, para que as mudanças na sua alimentação e no seu estilo de vida possam já ter tido efeito.


Alguns passos para uma gravidez tranquila:

1) Procure seu médico: Vá ao ginecologista fazer uma avaliação de rotina (preventivo, exame de mama, exame ginecológico e exames de imagem, se necessário). Ao avisar dos planos de gravidez, o médico vai pedir exames de sangue. É importante falar para ele se você tem diabetes, hipertensão, epilepsia, depressão ou outras doenças crônicas para que ele adapte as medicações usadas. Não esconda do médico as doenças, incluindo as sexualmente transmissíveis, que você e seu marido já tiveram. Certifique-se que suas vacinas estão em dia, e só recorra a vacinação com conselho médico. Uma investigação do histórico familiar, tanto materno como paterno, deve ser feita para que se avalie as condições médicas que podem interferir na gravidez ou no parto.

2) Tome ácido fólico: Inicie a suplementação de 2 a 3 meses antes de engravidar e durante a gestação tome a dose de ácido fólico recomendada pelo médico todos os dias. A vitamina irá diminuir em dois terços a chance de alterações do fechamento do tubo neural do bebê. O Ácido fólico não serve para ajudar a engravidar, e sim para evitar problemas no bebê.


3) Exames e aconselhamento genético: É pequeno o número de bebês que nasce com algum problema - fica entre 1 e 2 por cento. Mas você deve procurar aconselhamento genético se houver um histórico de doenças hereditárias na sua família ou na de seu parceiro.




4) Controle seu peso: o ideal é que a futura gestante tenha um peso adequado antes e durante a gravidez. As mulheres que estão acima do peso podem ter uma gravidez desconfortável, além de possíveis problemas médicos como pressão alta e diabetes, e as mulheres que estão abaixo do peso podem ter bebês com baixo peso ao nascer. Quanto mais em forma ela estiver, mais fácil a gravidez e o parto poderão ser, mas os exageros deverão ser evitados.


5) Não exagere no álcool: Bebidas alcoólicas em excesso podem levar a baixo peso do bebê ao nascer, e também causar defeitos cardíacos, alterações no crescimento fetal intraútero, interferir até no desenvolvimento cerebral e causar a síndrome do alcoolismo fetal (FAS), que leva a defeitos congênitos, incluindo muitos problemas mentais, crescimento lento, defeitos da face e uma cabeça muito pequena. Os médicos não sabem a quantidade de álcool que é preciso para causar FAS, por isso é importante evitar o álcool durante a gravidez.

6) Não use drogas: Drogas ilícitas são prejudiciais para a grávida e para o bebê. Eles podem nascer com síndrome de abstinência e ter uma maior dificuldade de relacionamento e de aprendizado. A maconha está ligada a baixo peso do bebê ao nascer. A mulher que quiser engravidar deve abandonar as drogas por completo, antes, durante e depois.

7) Evite a cafeína: Procure ingerir menos café diariamente. Um café expresso ou 3 xícaras de café comum ao dia não trazem problemas.

8) Pare de fumar: Fumar eleva o risco de bebês de baixo peso ao nascimento, parto prematuro, complicações na gravidez, e síndrome de morte súbita do bebê. Atenção porque até fumantes passivos correm riscos. Parar de fumar também pode facilitar a capacidade de engravidar. Existem evidências hoje de que o fumo diminui a fertilidade masculina, então se você é parceira de um fumante, peça para ele parar de fumar. Se for necessário, peça ajuda ao médico.

9) Entre em forma: Exercícios regulares ajudam a perder peso, melhoram o humor e reduzem o estresse. Trinta minutos 3 vezes por semana é o suficiente. Natação, ioga e caminhada são excelentes exercícios para depois que a mulher estiver grávida. Fazer exercícios nos três primeiros meses de gestação não traz problemas, mas é importante ter a orientação e acompanhamento do seu médico.

10) Tenha uma alimentação saudável: Alimente-se bem, dando preferência a frutas, vegetais, grãos, proteínas. Evite gordura, fritura e açúcar. Se tiver dúvidas, procure uma nutricionista para orientação, já que o excesso ou a falta de nutrientes pode prejudicar o bebê. Quem come salada na rua deve optar por bons restaurantes, que lavam os vegetais com critério e onde os empregados usam luvas e gorro. A história de que grávida não dever comer alimentos crus é verdade para carne crua ou mal passada, então, muito cuidado!!

11) Evite substâncias tóxicas: A pele, o aparelho digestivo e o respiratório podem absorver substâncias tóxicas do meio ambiente. Evite alimentos artificiais (batatas chips, conservantes etc.), cremes de pele (ácidos), tinturas de cabelo e medicamentos sem indicação médica. Não omita para o médico os produtos que você usa no dia a dia. Tirando os alimentos artificiais, não há nenhuma contraindicação de tipos de comida. Se estiver fazendo algum tratamento estético o médico tem que saber, para orientar qual deverá ser interrompido se a mulher engravidar.

12) Cuide dos seus dentes: Vá ao dentista para uma limpeza periodontal antes de engravidar. A doença periodontal pode levar ao aborto ou ao parto prematuro. Se o tratamento na gestação for necessário, é proibido usar raios-X. 

13) Tente cultivar o bem-estar emocional: Quem está tentando engravidar e não está conseguindo passar por um momento de grande estresse. Estas alterações não aumentam taxas de aborto nem dificultam a concepção, mas podem prejudicar a vida conjugal. Por isso, se você está bem orientada, tente administrar a frustração e ansiedade.



Eu já dei o primeiro passo... Procurei minha Ginecologista, uma Endocrinologista e uma Nutricionista!! Estou fazendo uma reeducação alimentar para perder um pouco de peso (tenho histórico de diabetes na família, e estou alguns Kg acima do meu peso desejado) e já estou tomando o ácido fólico!!
Minha médica me passou uma lista de exames de sangue, para saber como andam as coisas e se é preciso fazer alguma reposição de vitaminas!!
Cuide-se, isso é muito importante para sua saúde e para a saúde do seu bebê!!



Beijos, Mariana

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Amamentação Livre Demanda... Porque aderir??


A mais recente cartilha de pediatria publicada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) arrematou antigas recomendações sobre cuidados com os bebês. Entre as indicações revisadas, e talvez a mais libertadora para as mães, está a que trata dos horários da amamentação. "A mãe é aconselhada a dar o peito sempre que seu filho solicitar", explica Valdenise Tuma Calil, presidente do Departamento de Aleitamento Materno da SBP. Ou seja, não é preciso se angustiar com os choros famintos até que se estabeleça uma rotina alimentar, o bebê deve mamar quando e quanto quiser. Dessa maneira, vai aprender a lidar também com a saciedade, o que reduz o risco de obesidade no futuro.



Livre demanda é isso... deixar o bebê mamar quando e quanto quiser, seja por fome, necessidade de sucção ou simplesmente saudade. Ele é quem vai determinar quando quer mamar e quanto tempo quer mamar. É deixar o bebê no seio até ele ficar satisfeito e soltar o seio espontaneamente. É dar o peito sempre que o bebê tiver fome, o que não significa que todas as vezes que ele chora, ele está com fome. Pode estar precisando apenas de colo, de contato físico e o peito pode ser oferecido como conforto para essas situações também. É amamentar sempre que o bebê e/ou a mãe tiverem vontade.



Na livre demanda não existe regra, cada bebê faz o seu ritmo. O bebê acaba criando uma rotina espontaneamente, mas vai ter dias em que ele vai mamar com muito mais freqüência e dias em que vai mamar menos. Se o dia estiver quente ele pode querer mamar mais, se estiver cheio de novidades pode querer menos.

Nos primeiros três meses a livre demanda tem especial importância, pois a produção de leite está se estabelecendo perante as necessidades do bebê e colocar horários neste período pode ser perigoso para o estabelecimento da produção futura. Além de que, nos três primeiros meses tudo é novidade para mãe e filho. Esta é uma fase de adaptação mútua, em que o bebê precisa se adaptar à vida fora do útero, pois seu organismo ainda é imaturo, pode ter cólicas, pode precisar de aconchego, de colo, sentir que está seguro aqui como estava lá dentro. Assim, a amamentação em livre demanda é uma continuidade da gestação, onde o bebê era nutrido continuamente.

Cada bebê tem uma necessidade diferente, ele pode precisar no começo mamar a cada hora ou mesmo ficar mais de 40 minutos mamando, assim como de uma hora para outra ele pode passar a querer mamar apenas poucos minutos e menos vezes ao dia. Durante o aleitamento exclusivo, nos primeiros seis meses de vida, a livre demanda garante que o bebê seja nutrido e hidratado adequadamente. Nos dias quentes ele pode ter mais sede e mamar mais, bem como quando estiver em um pico de crescimento e pode precisar mamar mais.

A livre demanda é uma forma de garantir que ele estará recebendo tudo o que precisa. Também é importante porque o leite materno muda no decorrer da mamada e até mesmo com o intervalo entre as mamadas. Nela, o bebê controla o quanto quer ficar no seio e os intervalos entre as mamadas, assim ele controla o quando está ingerindo, pois ele bem sabe o quanto precisa.

A amamentação em livre demanda pode ser mantida mesmo quando a mãe volta a trabalhar., Quando a mãe estiver ausente, seu leite pode ser oferecido com horários, mas nos momentos em que estiver com o bebê pode continuar amamentando em livre demanda. 

Mesmo com a introdução de alimentos a livre demanda pode ser mantida, já que o principal alimento para o bebê até um ano continua sendo o leite materno, sendo os alimentos apenas um complemento a este. Assim, o bebê sabe o quanto precisa ingerir e aos poucos vai se adaptando aos alimentos, e vai passar a comer mais e mamar menos. A mãe não se torna uma escrava do bebê, ela apenas respeita o seu tempo para criação de um ritmo.

A amamentação em livre demanda pode ser mantida até o desmame, já que em uma relação saudável entre mãe e filho, a criança vai adquirindo segurança e desmamando naturalmente, no seu tempo, que pode variar muito de uma criança para outra.



Os pontos positivos
A nova orientação da SBP se baseia nas vantagens que a liberdade de horário na alimentação do recém-nascido traz. Geralmente, a criança que mama, quando quer, perde menos peso depois do nascimento e estimula mais a lactação da mãe. Dessa maneira, a descida do leite e a produção láctea são melhores e mais adequadas. A mamada livre também previne a dor e o endurecimento da mama pelo leite congestionado, além de colaborar para conter a ansiedade do bebê, que prejudica todo o processo.

A recomendação de alimentar o bebê em intervalos regulares de três horas é mais adequada aos casos em que a criança está sendo alimentada com fórmulas infantis - como leite de vaca modificado. Devido à composição e à difícil digestibilidade desses leites, o esvaziamento gástrico e a sensação de fome podem demorar mais. Na amamentação, é diferente: o leite materno é fácil de digerir, logo o bebê sente fome antes. É recomendado que os pais se esforcem para reconhecer os sinais de fome e aprendam a diferenciá-los de outros tipos de choro


De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o leite materno deve ser oferecido até os 6 meses como o titular da alimentação. Depois, ele deve ser mantido, mas começa também a introdução de papinhas e outras alternativas, até que a criança complete 2 anos. No Brasil, os números indicam que essa recomendação está longe de ser seguida. Em média, as mulheres conseguem amamentar apenas até os 2 meses.




É preciso persistir

Diferentemente do que se idealiza, muitas vezes, as mulheres se deparam com alguns desafios que podem desestimular a amamentação. Não raro, o bico dos seios racham e doem no começo, além do cansaço físico e emocional da mãe e a cobrança da sociedade e da família. Há motivos de sobra para insistir na prática. Para começar, os benefícios para a saúde do bebê, já que o leite materno carrega nutrientes e garante os anticorpos essenciais de que ele precisa. A proximidade e o aconchego no momento da mamada reforçam o vínculo entre mãe e bebê. Sem contar (por que não?) o empurrãozinho que a amamentação proporciona na recuperação da forma da mulher depois do parto. Uma vez superados os obstáculos iniciais, tudo fica mais simples e gostoso.





E você, é a favor ou contra a livre demanda?? 
Eu acho super válido para o vinculo entre mãe e bebê! Acho a amamentação um momento tão lindo, tão sublime...!!


Beijos Mariana

terça-feira, 12 de maio de 2015

Aleitamento Materno... Um carinho essencial para o bebê!


A mulher se prepara para a amamentar ao mesmo tempo em que ela se prepara para a maternidade. A amamentação é um dos cuidados importantes para a mulher-mãe e seu bebê.
É muito importante que a mulher busque informações e também converse sobre amamentação com outras mulheres, com profissionais especializados em aleitamento materno e outras pessoas. Ela deve ficar atenta porque a experiência com a amamentação costuma ser diferente entre as mulheres, algumas passam por dificuldades iniciais, enquanto outras não encontram problemas.
A amamentação é muito influenciada pela condição emocional da mulher e pela sociedade em que ela vive. Por isso, o apoio do companheiro, da família, dos profissionais de saúde, enfim, de toda a sociedade é fundamental para que a amamentação ocorra sem complicações.
Todos devem se informar e tirar as dúvidas antes e durante a amamentação.

Durante a gestação a natureza prepara o seio para a amamentação. Ocorrem modificações naturais (fisiológicas) no organismo da mulher desde a gestação, preparando para a fase da amamentação: as mamas ficam maiores, as aréolas (parte escura da mama) tornam-se mais escuras e resistentes pela ação dos hormônios. Se for possível exponha o seio ao sol da manhã (até 10 h) por 15 minutos e use sutiã confortável, preferindo o de algodão. Não faça pressão sobre a mama para verificar se está saindo leite. Não utilize cremes e pomadas na parte escura da mama (aréola e mamilo).

O Leite Humano é a alimentação ideal para todas as crianças. Por sua composição de nutrientes é considerado um alimento completo e suficiente para garantir o crescimento e desenvolvimento saudável do bebê durante os primeiros 2 anos de vida. É um alimento de fácil e rápida digestão, completamente assimilado pelo organismo infantil. Mas é muito mais do que isso... Ele possui componentes e mecanismos capazes de proteger a criança de várias doenças. É um simbiótico: uma fonte natural de lactobacilos, bífidobactérias e oligossacarídios. Nenhum outro alimento oferece as características imunológicas do leite humano. A mãe fornece ao filho componentes protetores, através da placenta e do seu leite, enquanto o sistema de defesa do bebê amadurece.
Além disso, A amamentação favorece o vínculo mãe-filho e facilita o desenvolvimento emocional, cognitivo e do sistema nervoso. O leite humano é um alimento inimitável devido a sua complexa composição e o único que pode ser oferecido direto de mãe para filho.
Por todos estes motivos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que as crianças sejam alimentadas exclusivamente com leite materno nos primeiros seis meses de vida e que, a partir de então, a amamentação seja mantida por dois anos ou mais, juntamente com o uso de alimentos complementares adequados.

É indicado que ainda na sala de parto, nos primeiros minutos, das primeiras horas de vida, aconteça a primeira ida ao seio materno. É nesse momento com o contato pele a pele, o toque suave do corpo do bebê sobre o da mãe e em especial sobre o peito, estimulam na mulher a liberação de um hormônio (ocitocina) começando assim a descida do leite e também a contração uterina.
O leite nos primeiros dias pós-parto é chamado de colostro. Nele os fatores que protegem contra doenças estão em grande quantidade, funcionando como a primeira vacina para o bebê.

Nos primeiros dias o bebê mama freqüentemente. O intervalo entre as mamadas costuma ser curto e irregular, porque o bebê está se adaptando e ainda suga lentamente. Com a continuação da amamentação, o bebê começa a sugar com maior eficiência, retirando maior volume de leite. Isso fará com que o bebê fique satisfeito por mais tempo e, conseqüentemente, o intervalo entre mamadas será maior, seguindo o ritmo de cada criança. Porque cada uma tem o seu próprio ritmo e por isso não devemos marcar o tempo de duração da mamada. Aos poucos a mulher vai conhecendo o seu bebê e percebendo o seu ritmo. Algumas crianças mamam das duas mamas a cada refeição, outras ficam satisfeitas mamando somente de uma.
O bebê é quem marca o tempo da mamada. Então, cada mamada termina quando o bebê para espontaneamente de mamar e solta o seio materno. 

Quando a mamada começa, o leite é rico em proteína, lactose, vitamina, minerais, água e muitos fatores de proteção. No final da mamada o leite contém mais gordura e por isso fornece mais energia e permite que o bebê fique satisfeito É muito importante que o bebê esvazie uma das mamas, o que auxilia o bebê a ganhar peso e ficar satisfeito. Assim, em cada mamada o bebê pode sugar somente um dos seios e ficar satisfeito ou pode precisar sugar o outro seio também.

Quando a mulher produz muito leite, pode acontecer de o bebê não conseguir mamar o leite com mais gordura e isso influencia no seu ganho de peso. Neste caso a mulher deve retirar um pouco do leite antes da mamada, possibilitando que seu bebê receba também o leite mais gordo, com mais energia e se desenvolva satisfatoriamente. A mulher não deve deixar a mama muito cheia de leite (ingurgitadas) porque o leite parado dentro da mama pode “empedrar”. Sempre que a mulher perceber os seios pesados, doloridos ou com nódulos endurecidos, é necessário fazer massagem e retirar o leite, evitando a dor e o desconforto que o ingurgitamento costuma provocar. 

As mamas podem ficar endurecidas em torno do quarto dia pós-parto. É quando o leite desce em volume maior e o bebê não dá conta de mamar todo o leite produzido. É uma situação que perdura alguns dias onde a oferta (produção de leite) é maior do que a procura (necessidade do bebê) até que seja regularizada.
Nesse momento a mulher deve fazer massagem e retirar o excesso de leite, podendo doar o leite para o Banco de Leite Humano mais próximo de sua residência.


O posicionamento adequado do bebê durante a amamentação é muito importante para que haja uma pega correta e não machuque os mamilos. A mãe deve sentar de forma confortável em um ambiente mais tranqüilo quando possível, apoiar o braço que vai segurar a cabeça do bebê em um ângulo de 90 graus e levar o seu filho até a mama, nunca a mama até ele. Não segurar a mama com os dedos em formato de tesoura. O bebê deve ficar um pouco inclinado, com sua cabeça mais alta que o corpo, sua barriga bem virada e próxima a barriga da mãe e a boca deve estar bem aberta para abocanhar todo o mamilo e parte da aréola.




(Fonte: Google imagens)
 

DICA: Hidratar seu mamilo é importante para que não haja fissuras, por isso, extraia algumas gotas do seu próprio leite, passe sobre eles e deixe-os secar, repita esse procedimento após o banho e antes e depois de cada mamada.



A amamentação é importantíssima para todo o desenvolvimento da criança, seja ele emocional, físico ou cognitivo. Amamentar é um ato de amor, mas vai muito além disso... É cuidado, prevenção de doenças, aumento da imunidade.

Para nós fonoaudiólogos, amamentar o bebê significa também prepará-lo para falar e mastigar, já que a sucção promove o crescimento osteomuscular harmonioso, equilíbrio da musculatura oral, arcadas dentárias, língua e estimula a respiração nasal. Pode-se dizer que aleitamento materno é a academia do bebê. Para que haja um bom padrão articulatório, é necessária uma estimulação desde o nascimento. As estruturas envolvidas no ato de sugar serão as mesmas estruturas utilizadas mais tarde para mastigar e falar.


Depois de saber de todos esses benefícios que a amamentação proporciona para mãe e filho, amamente seu bebê exclusivamente no peito pelo menos até os seis meses de vida.



Beijos, Mariana

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Ainda sobre as Vacinas...

Continuando com o assunto VACINAS... depois de falar daquelas que devemos e das que podemos tomar durante a gestação, agora vamos saber quais as vacinas que devemos tomar no pós parto e também aquelas devemos evitar!!

Vacinas para mulheres no pós-parto
Caso a mulher não tenha se imunizado na gestação ou antes de engravidar, deve tomar essa providência logo após o nascimento do bebê. Nesta fase, você também consegue transferir anticorpos ao seu filho por meio da amamentação. 

Hepatite B
Por que é importante: seu bebê será imunizado contra a Hepatite B assim que nascer, porém, caso você ainda não tenha tomado a vacina, ela continua importante para a sua saúde e também para evitar problemas em uma próxima gestação. Em recém-nascidos, as chances de a hepatite B evoluir para um quadro crônico é de 90%, de acordo com o Ministério da Saúde, por isso os bebês recebem a primeira dose contra hepatite B logo após nascerem.
Quando tomar: caso você tenha iniciado a vacinação ainda grávida, provavelmente terá que tomar a última dose após o nascimento do seu filho. Esta vacina está disponível em postos públicos de vacinação para mulheres de até 49 anos ou em clínicas de imunização privadas, após esta idade. São três doses da vacina e não é preciso reforço.

Tríplice viral
Por que é importante: caso você não tenha tomado esta vacina antes da gravidez, vale a pena se prevenir após o nascimento de seu filho. A tríplice viral proporciona proteção contra sarampo, caxumba e rubéola. Esta última doença pode ser muito grave durante a gestação. Há o risco de o feto desenvolver a rubéola congênita, que pode causar abortamento, morte intrauterina ou malformação. Portanto, para evitar estresse na espera do próximo filho, previna-se.
Disponível em clínicas privadas e em postos públicos de vacinação para mulheres de até 49 anos, esta vacina também é importante para a saúde da mãe, especialmente aquela que pretende viajar. O sarampo chegou a ser extinto no Brasil durante três anos, entre 2007 e 2009, porém na Europa passaram a ocorrer casos e brasileiros que viajaram para lá contraíram a doença. Além das consequências mais simples, o sarampo, que é causado por um vírus, pode levar a uma infecção no sistema nervoso central e resultar em problemas respiratórios, como uma pneumonia severa.
Quando tomar: após o parto, caso não tenha se vacinado antes de engravidar.

Varicela (catapora)
Por que é importante: esta é para mamães que nunca tiveram catapora, o nome popular do problema. A varicela costuma ser mais grave em adultos do que em crianças. De acordo com a UNICEF, a taxa de mortalidade por catapora em adultos é cerca de 30 a 40 vezes maior do que em crianças de 5 a 9 anos. Como é uma doença viral que deflagra de 300 a 500 pequenas lesões na pele, cria-se uma porta de entrada para as bactérias que podem transitar pela corrente sanguínea e chegar ao sistema nervoso central, desencadeando infecções no pulmão e no cérebro. Caso você pretenda engravidar novamente, também é importante estar imunizada contra a doença. A varicela durante a gestação pode passar para o feto e ter efeitos gravíssimos como malformação congênita, abortamento e morte intrauterina. Esta vacina é contraindicada para pessoas com histórico de reação alérgica em decorrência do ovo e imunodeprimidos. Disponível apenas em clínicas privadas de imunização, a vacina deve ser tomada em duas doses, com intervalo de um a três meses entre elas.
Quando tomar: depois de dar à luz.

Influenza
Por que é importante: como a criança só pode tomar a vacina contra a influenza a partir dos seis meses, uma mãe imunizada poderá transferir anticorpos ao filho por meio da amamentação. É recomendada uma dose anual da Influenza. Ela é contraindicada para pessoas com histórico de reação alérgica em decorrência do ovo.
Quando tomar: a mãe que não se vacinou durante os nove meses precisa se imunizar após o nascimento do bebê. Assim, diminuem os riscos de a mulher transmitir tanto a gripe comum como a gripe A ao filho. 

Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa) ou dupla do tipo adulto (dT)
Por que é importante: lembre-se de que, conforme falado no post anterior, o objetivo é tornar o adulto imune contra tétano, coqueluche e difteria, doenças potencialmente perigosas se transmitidas ao recém-nascido. Se a mulher já tiver sido vacinada, é necessária apenas uma dose de reforço, caso contrário, serão necessárias três doses.

HPV
Por que é importante: a vacina de HPV é recomendada para mulheres até 26 anos. Existem dois tipos: a bivalente e a quadrivalente, que é a mais recomendada, pois contempla os tipos de HPV 6, 11, 16 e 18, enquanto a outra lida apenas com os dois últimos. Mulheres mesmo que previamente infectadas podem se beneficiar da vacinação. O HPV pode causar verrugas genitais e alguns tipos, especialmente o 16 e 18, aumentam as chances do câncer de colo de útero. Devem ser tomadas três doses e a vacina está disponível apenas em clínicas privadas de imunização.
Quando tomar: depois de dar à luz.

Vacinas não recomendadas para grávidas
Fique alerta em relação às vacinas que não são recomendadas para as gestantes, pois são compostas de micro-organismos enfraquecidos, mas que ainda estão vivos. Portanto, há o risco de o feto contrair a doença para a qual a grávida está se imunizando. Na prática, o risco de contaminação é teórico, existem várias gestantes que tomam a tríplice viral e não se tem nenhum relato real de contaminação (mas não custa evitar pra prevenir problemas).
As vacinas feitas com micro-organismos atenuados e que, por isso, devem ser evitadas por gestantes são: Tríplice Viral, Varicela e Febre Amarela. A última pode ser aplicada na grávida quando os riscos de adquirir a doença superam os riscos potenciais da vacinação. Como exemplo, podemos citar as viagens a locais de risco de contaminação. A decisão de realizar a vacinação cabe ao médico.
A vacina de HPV também é contraindicada para as gestantes. Trata-se de um imunizante seguro, pois não contém o vírus atenuado. Mas, ela não é recomendada porque não existem experiências com o uso dela na gravidez.
Caso você tenha tomado algumas destas vacinas durante a gravidez, a recomendação é informar ao seu médico, assim, na hora do ultrassom este profissional ficará mais atento a detalhes relacionados à vacina.


Vacinas proibidas para lactantes
A vacina contra a febre amarela é a única que deve ser evitada pelas mães que amamentam crianças de até seis meses de vida. Nos casos em que a vacinação é mesmo necessária, recomenda-se suspender o aleitamento materno por pelo menos 15 dias e preferencialmente 30 dias após a imunização, pois  foi demonstrado que o vírus da vacina é transmitido pelo leite materno, foram relatados dois casos de crianças contaminadas desta forma. Esta vacina é contraindicada para pessoas com histórico de reação alérgica em decorrência do ovo. Ela também não é indicada para imunodeprimidos, exceto quando os riscos de adquirir a doença superam os perigos potenciais da vacinação.




Lembrando que está acontecendo em todo País a vacinação contra a gripe. Gestantes ou mulheres que tiveram filhos há menos de 45 dias e crianças entre seis meses e cinco anos de idade devem se vacinar gratuitamente em qualquer posto de saúde. A vacina é trivalente e, portanto, protege contra três tipos diferentes de vírus da gripe. A campanha começou no dia 4 de maio e vai até o dia 22 de maio. Fique ligada e não perca a data de vacinação!!!!


Beijos Mariana!!!