segunda-feira, 11 de maio de 2015

Ainda sobre as Vacinas...

Continuando com o assunto VACINAS... depois de falar daquelas que devemos e das que podemos tomar durante a gestação, agora vamos saber quais as vacinas que devemos tomar no pós parto e também aquelas devemos evitar!!

Vacinas para mulheres no pós-parto
Caso a mulher não tenha se imunizado na gestação ou antes de engravidar, deve tomar essa providência logo após o nascimento do bebê. Nesta fase, você também consegue transferir anticorpos ao seu filho por meio da amamentação. 

Hepatite B
Por que é importante: seu bebê será imunizado contra a Hepatite B assim que nascer, porém, caso você ainda não tenha tomado a vacina, ela continua importante para a sua saúde e também para evitar problemas em uma próxima gestação. Em recém-nascidos, as chances de a hepatite B evoluir para um quadro crônico é de 90%, de acordo com o Ministério da Saúde, por isso os bebês recebem a primeira dose contra hepatite B logo após nascerem.
Quando tomar: caso você tenha iniciado a vacinação ainda grávida, provavelmente terá que tomar a última dose após o nascimento do seu filho. Esta vacina está disponível em postos públicos de vacinação para mulheres de até 49 anos ou em clínicas de imunização privadas, após esta idade. São três doses da vacina e não é preciso reforço.

Tríplice viral
Por que é importante: caso você não tenha tomado esta vacina antes da gravidez, vale a pena se prevenir após o nascimento de seu filho. A tríplice viral proporciona proteção contra sarampo, caxumba e rubéola. Esta última doença pode ser muito grave durante a gestação. Há o risco de o feto desenvolver a rubéola congênita, que pode causar abortamento, morte intrauterina ou malformação. Portanto, para evitar estresse na espera do próximo filho, previna-se.
Disponível em clínicas privadas e em postos públicos de vacinação para mulheres de até 49 anos, esta vacina também é importante para a saúde da mãe, especialmente aquela que pretende viajar. O sarampo chegou a ser extinto no Brasil durante três anos, entre 2007 e 2009, porém na Europa passaram a ocorrer casos e brasileiros que viajaram para lá contraíram a doença. Além das consequências mais simples, o sarampo, que é causado por um vírus, pode levar a uma infecção no sistema nervoso central e resultar em problemas respiratórios, como uma pneumonia severa.
Quando tomar: após o parto, caso não tenha se vacinado antes de engravidar.

Varicela (catapora)
Por que é importante: esta é para mamães que nunca tiveram catapora, o nome popular do problema. A varicela costuma ser mais grave em adultos do que em crianças. De acordo com a UNICEF, a taxa de mortalidade por catapora em adultos é cerca de 30 a 40 vezes maior do que em crianças de 5 a 9 anos. Como é uma doença viral que deflagra de 300 a 500 pequenas lesões na pele, cria-se uma porta de entrada para as bactérias que podem transitar pela corrente sanguínea e chegar ao sistema nervoso central, desencadeando infecções no pulmão e no cérebro. Caso você pretenda engravidar novamente, também é importante estar imunizada contra a doença. A varicela durante a gestação pode passar para o feto e ter efeitos gravíssimos como malformação congênita, abortamento e morte intrauterina. Esta vacina é contraindicada para pessoas com histórico de reação alérgica em decorrência do ovo e imunodeprimidos. Disponível apenas em clínicas privadas de imunização, a vacina deve ser tomada em duas doses, com intervalo de um a três meses entre elas.
Quando tomar: depois de dar à luz.

Influenza
Por que é importante: como a criança só pode tomar a vacina contra a influenza a partir dos seis meses, uma mãe imunizada poderá transferir anticorpos ao filho por meio da amamentação. É recomendada uma dose anual da Influenza. Ela é contraindicada para pessoas com histórico de reação alérgica em decorrência do ovo.
Quando tomar: a mãe que não se vacinou durante os nove meses precisa se imunizar após o nascimento do bebê. Assim, diminuem os riscos de a mulher transmitir tanto a gripe comum como a gripe A ao filho. 

Tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa) ou dupla do tipo adulto (dT)
Por que é importante: lembre-se de que, conforme falado no post anterior, o objetivo é tornar o adulto imune contra tétano, coqueluche e difteria, doenças potencialmente perigosas se transmitidas ao recém-nascido. Se a mulher já tiver sido vacinada, é necessária apenas uma dose de reforço, caso contrário, serão necessárias três doses.

HPV
Por que é importante: a vacina de HPV é recomendada para mulheres até 26 anos. Existem dois tipos: a bivalente e a quadrivalente, que é a mais recomendada, pois contempla os tipos de HPV 6, 11, 16 e 18, enquanto a outra lida apenas com os dois últimos. Mulheres mesmo que previamente infectadas podem se beneficiar da vacinação. O HPV pode causar verrugas genitais e alguns tipos, especialmente o 16 e 18, aumentam as chances do câncer de colo de útero. Devem ser tomadas três doses e a vacina está disponível apenas em clínicas privadas de imunização.
Quando tomar: depois de dar à luz.

Vacinas não recomendadas para grávidas
Fique alerta em relação às vacinas que não são recomendadas para as gestantes, pois são compostas de micro-organismos enfraquecidos, mas que ainda estão vivos. Portanto, há o risco de o feto contrair a doença para a qual a grávida está se imunizando. Na prática, o risco de contaminação é teórico, existem várias gestantes que tomam a tríplice viral e não se tem nenhum relato real de contaminação (mas não custa evitar pra prevenir problemas).
As vacinas feitas com micro-organismos atenuados e que, por isso, devem ser evitadas por gestantes são: Tríplice Viral, Varicela e Febre Amarela. A última pode ser aplicada na grávida quando os riscos de adquirir a doença superam os riscos potenciais da vacinação. Como exemplo, podemos citar as viagens a locais de risco de contaminação. A decisão de realizar a vacinação cabe ao médico.
A vacina de HPV também é contraindicada para as gestantes. Trata-se de um imunizante seguro, pois não contém o vírus atenuado. Mas, ela não é recomendada porque não existem experiências com o uso dela na gravidez.
Caso você tenha tomado algumas destas vacinas durante a gravidez, a recomendação é informar ao seu médico, assim, na hora do ultrassom este profissional ficará mais atento a detalhes relacionados à vacina.


Vacinas proibidas para lactantes
A vacina contra a febre amarela é a única que deve ser evitada pelas mães que amamentam crianças de até seis meses de vida. Nos casos em que a vacinação é mesmo necessária, recomenda-se suspender o aleitamento materno por pelo menos 15 dias e preferencialmente 30 dias após a imunização, pois  foi demonstrado que o vírus da vacina é transmitido pelo leite materno, foram relatados dois casos de crianças contaminadas desta forma. Esta vacina é contraindicada para pessoas com histórico de reação alérgica em decorrência do ovo. Ela também não é indicada para imunodeprimidos, exceto quando os riscos de adquirir a doença superam os perigos potenciais da vacinação.




Lembrando que está acontecendo em todo País a vacinação contra a gripe. Gestantes ou mulheres que tiveram filhos há menos de 45 dias e crianças entre seis meses e cinco anos de idade devem se vacinar gratuitamente em qualquer posto de saúde. A vacina é trivalente e, portanto, protege contra três tipos diferentes de vírus da gripe. A campanha começou no dia 4 de maio e vai até o dia 22 de maio. Fique ligada e não perca a data de vacinação!!!!


Beijos Mariana!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário